Vai em paz , ó pai dos inquietos
Tu que me absorvestes tantos anos, me absolve agora
que te concedo ao seu José
Um catador que se alimenta de sobras fétidas,
cacos de consumo insensível
Ele que também tem na palavra um prato feito
enquanto espera quem lhe compre sucata
colhidas nas manhãs que independem de meteorologia
para levar arroz feijão e letras aos filhos
na idade das bolsas de comer e estudar.
* (Meu Aurélio que me acompanhava desde 1986 e agora se tornou irrecuperável)
3 comentários:
"Vai em paz , ó pai dos inquietos"
Que eufemismo, hein :D
Meus pêsames...
"Um catador que se alimenta de sobras fétidas,
cacos de consumo insensível"
"Apesar da miséria da matéria
Que os consome com sede e fome
Persiste a dignidade pulsante
De lutar pela vida com honestidade
na riqueza do lixo, impropriedade,
Transformar sua verdadeira
Em alimento d'existência" Mônicka Christi
Bonita homenagem ao apanhador de palavras........
beijos
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