Hoje tenho sede de ter sede do mundo
E por qualquer querer eu tenho pressa.
A velocidade me instiga,
Mas são os acontecimentos que me movem
Moendo os minutos em segundos intermináveis
Do ar que respiro em goles indecifráveis
E ter da vida a coisa inteira vivida
Em fortes doses homeopáticas, simpáticas e cotidianas.
A fé que emana em meu peito é de outro jeito
que não a querer é pecar pelo direito do torpor com o ar.
Tomar os dias pelos dedos sem saber separar
O ontem do hoje que não termina em ser o amanhã,
Pois quando a manhã cisma em nascer,
Meus olhos já estão castos de mais viver.
Tomar os dias pelos dedos sem saber separar
O ontem do hoje que não termina em ser o amanhã,
Pois quando a manhã cisma em nascer,
Meus olhos já estão castos de mais viver.
Castro a boca e selo o peito
Sem amargar o doce da língua,
Porque é no céu do céu que eu quero voar
E amar o que vier a ser; o será.
Peter Zoster
4 comentários:
Eis um devenir em versos. Muito belo! Abraço. Paz e bem.
o querer ir além... "Hoje tenho sede de ter sede do mundo
E por qualquer querer eu tenho pressa." Meu estado atual.
olá.conhecedo seu espaço e o achando ótimo.Vou passear pelo espaço um pouco mais.abraço
o querer ir além... "Hoje tenho sede de ter sede do mundo
E por qualquer querer eu tenho pressa." Meu estado atual.
digo o msm!
manda demais, zé!!
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