VERSOS DO DESMERECIMENTO HUMANO

sábado, outubro 16, 2010 1 comentários
Eu não justifico a desigualdade
Achando que é do nascer humano
Antes procuro os momentos
em que foi ela acontecer,
esmiuçando a origem da maldade
Comigo, com você e com o fulano.

Não cultuo o desmerecimento
Que tão em voga está
cada um se achando o mais perfeito
que é seu o maior sofrimento
que é seu o melhor que há

trafego entre o ávido e o precário
entre o anseio e a desdita
distribuindo, ora flores, feito um perdulário
engolindo, ora sapos, como destronado sibarita

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